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"Stand Up! The Old School Era Still Remais."

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Gamegrafia: Thunder Force [1983-2008]

A série Thunder Force, apesar de não ter sido desenvolvida pela Sega (e sim pela TechnoSoft, mesmo a primeira adquirindo posteriormente os direitos da franquia), foi no Mega Drive onde se ela popularizou. Inicialmente como um Free Roaming Shooter para PCs e em seguida mudando para Shoot Em' Ups a partir do terceiro título, Thunder Force chama a atenção pelos belos gráficos, música e nos títulos mais recentes, uma seleção de fases bem característica da série. Apesar disso, não pense que Thunder Force é fácil. Mesmo com essa possibilidade, todas as fases são brutais e vão frustrar qualquer um desavisado.
Outro fator interessante em Thunder Force é que o jogo possibilita acumular diferentes tipos de tiros e a alternância entre eles, se tornando uma ferramenta extremamente importante para o jogador que quiser viver o bastante. Pode parecer algo simples, mas na época em que Thunder Force foi lançado havia na melhor das hipóteses a Weapon Bar de Gradius, que no fim das contas nunca acumulou tiros. Também, ao contrário de Gradius, o jogador pode controlar e escolher a velocidade em que a nave se move da forma que quiser.
Thunder Force é uma série de excelentíssima qualidade, porém é um pouco injustiçada e só os entusiastas do gênero conhecem de fato. Ao meu ver, pouquíssimos jogos, ainda mais Shoot Em' Ups, conseguiram explorar tanto a capacidade real dos consoles, oferecendo ao jogador gráficos chocantes, multicoloridos e diversos efeitos em parallax, combinando com a música perfeitamente composta e velocidade que desafiam a coordenação motora.
Mesmo se você não gosta dos famigerados joguinhos de nave, acredite: Thunder Force é uma das maiores séries do gênero e se esforçar para jogar pelo menos um deles valerá a pena, pois certamente mudará de opinião.


1983 - Thunder Force
DOWNLOAD (SHARP X1)


1988 - Thunder Force II


1989 - Thunder Force II MD


1990 - Thunder Force III


1990 - Thunder Force AC


1990 - Thunder Spirits


1992 - Thunder Force IV


1996 - Thunder Force Gold Pack 1


1996 - Thunder Force Gold Pack 2


1997 - Thunder Force V


1997 - Thunder Force V: Perfect System


2008 - Thunder Force VI


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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

As Artworks Mais Infiéis (e toscas) que eu Conheço

Como um colecionador, ver a versão "retail" completa de um jogo é um motivo de alegria. Até porque, um jogo não é composto apenas do jogo propriamente dito como a maioria de nós brasileiros temos em mente, mas de tudo que o acompanha, como a caixa e o manual. E graças a grandes artistas (incluindo um dos que mais admiro, Roger Dean, responsável pelas artworks do Asia, Yes e outras bandas) as capas dos jogos deixaram de existir apenas para proteger a mídia em que está o software. Na verdade, o desenho das capas complementam ainda mais a atmosfera do jogo, chamando a atenção de quem nunca teve contato com o mesmo. Porém na era 8-16 bit, o entendimento do que era uma boa capa era muito diferente entre o ocidente e oriente, e graças a isso algumas conversões de artworks para o público americano falharam, e feio, graças a desonestidade entre a capa e o jogo em si.
Eu, particularmente, nunca entendi a necessidade das artworks serem muitas vezes totalmente redesenhadas a ponto de não terem absolutamente nada a ver com o produto em questão, mas sei que é algo bem antigo. Desde a primeira alavancada dos video-games após o crash na indústria em 1983 os jogos sofrem cortes, censuras, e muitos erros na tradução em suas conversões (isso tudo muito graças a Nintendo e sua política na época), mas o estrago que as capas experimentam ainda é muito maior. Por sorte, e também talvez graças a popularização dos animes nas Américas, as artworks foram mantidas e hoje em dia são praticamente inalteradas, não importando a versão.
Como existem na internet milhares de listas sobre capas de jogos tanto ruins quanto boas, decidi postar as que eu considero mais toscas possíveis se comparado com o jogo que essas representam.



Defenders Of Oasis

(Shadam Crusader: Harukanaru Oukoku)
O primeiro jogo da série Oasis (apenas no ocidente, já que no japão é um stand-alone baseado nas mil e uma noites, Alladin e mitologia da Mesopotâmia) tem uma artwork japonesa muito linda,  porém a americana parece ser uma versão genérica de algum álbum do Manowar. Esse era o tratamento que a maioria dos RPGs da época tinham, independente do tema.


Breath Of Fire
Seguindo a linha dos RPGs, acabaram por transformar o Ryu do Breath of Fire num Conan de cabelo Azul. Esse desenho alá história em quadrinhos não me agradou nem um pouco, porque eu já havia visto a artwork original antes.


Super Valis IV
(Super Valis: Akaki Tsuki no Otome)
  
Todos os jogos da série Valis tem uma arte impecável tanto no jogo quanto na capa, e se você já viu sabe do que eu estou falando (se não viu, clique aqui). Porém, a versão americana do quarto jogo da franquia para SNES é simplesmente ridícula.


Rival Turf!
(Rushing Beat)
O primeiro jogo da série Rushing Beat não tem a melhor capa de todos os tempos em um jogo, mas a versão americana quebra os limites da tosquice. Colocaram dois moleques que saíram diretamente de uma sitcom dos anos 90 para representar os protagonistas do game, mas nem a roupa se parece. Jamais entenderei em que o pessoal da Jaleco estava pensando quando decidiram fazer uma capa dessas.


Rockman
Sim, por mais que me doa, creio que a artwork americana do primeiro Rockman é a mais grotesca que existe na história da civilização moderna. Simplesmente o desenho não tem absolutamente nada a ver, nem ao menos lembra o jogo. Por que raios o Mega Man está com uma pistola e com aquela roupa podre preso em uma cidade mais ridícula ainda? Se dependesse da capa americana, Rockman não teria tido nenhuma sequência sequer.

Depois desse show de horrores, não há porque não preferir a versão original das artworks dos jogos.


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domingo, 14 de fevereiro de 2016

A Traição e a Humanidade

Pessoas traem. Merdas acontecem. As coisas sempre foram assim desde o começo dos tempos e agora chegou a um nível caótico, onde quem não percebe isso ou faz de extrema má fé, ou é idealista a ponto de ser idiota. Porém, o grande problema do ser humano como espécie, não são seus desejos imundos e sórdidos que o faz agir como um animal promíscuo. E sim sua irretocável capacidade de ir diretamente contra seus princípios em um momento ou outro de sua vida.
A estabilidade emocional, assim como qualquer sentimento de confiança não passam de utopias que nós mesmos criamos para aceitar melhor e mais confortavelmente a realidade, não cedendo à essa paranoia realista e esmagadora e enganando a nós mesmos que as pessoas são algo além dos níveis que criamos de expectativa.
A verdade é que, não importa o quão alta seja sua expectativa, ela será obliterada. Sim, você será traído, enganado por quem diz estar ao seu lado. Vão fingir e omitir coisas de você a cada respiração sua. O mundo não é a harmonia sentimental que você pensa que é. As pessoas são felizes apenas nos comerciais da Coca-Cola, que por si só já é pura lorota marketeira. Ninguém vende veneno em forma de uma bebida escura sem apelar para a realidade que as pessoas tanto acreditam existir.
Como eu disse certa vez a um velho amigo cujo a mente estava prestes a ter um colapso por causa de um relacionamento, "nós gostamos das outras pessoas não pelo que consideramos como qualidades, mas pelo que elas dizem ser/gostar, e principalmente pelo que elas nos escondem." Assim como a Coca-Cola nos vende um produto prejudicial de forma fantasiosa, as pessoas se vendem da mesma forma. Não raro, o obituarista de casos de morte passional mais conhecido do Brasil anuncia em seu vespertino programa policial diversos casos da mesma história com personagens diferentes, e também vez por outra, armas diferentes.
Portanto, acreditar que existe genuína esperança em todo o caos que está instaurado em nossa natureza por milênios, é no mínimo falta de percepção. O idealismo romancista ainda tenta corroer a realidade com ilusões traiçoeiras, mas no fim das contas a verdade, dia após dia sempre aparece,quase sempre de forma perturbadora. E claro, talvez a única coisa que nos diferencie como indivíduos é justamente nossa percepção dela. Enquanto alguns expandem a consciência e se tornam seres melhores, conseguindo enxergar tudo como realmente é, outros continuam e sempre continuarão presos no eterno ciclo medíocre de luxúria, degradação e morte que compõe nossa sociedade como um todo - O samsara, karma, senso comum... Chame-o do que quiser. Eu chamo de infinita burrice mesmo.

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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Phantom 2040 - [1995 - Hearst,Viacom]

Phantom 2040 é um side scrolling para Mega Drive, Game Gear e Snes baseado na animação de mesmo nome, protagonizada pelo super-herói de roupa roxa que (supostamente) nunca morre.
Se você for um gamer que prefere apenas jogos de plataforma que vão da esquerda para a direita, ficará extremamente decepcionado: Phantom 2040 também traz consigo elementos de exploração, e raramente um cenário tem apenas uma única saída. Dependendo dos caminhos que o jogador tomar, o capítulo em que se está e a missão do mesmo muda completamente, alterando o clímax de toda a história. Essa peculiaridade pouco explorada em jogos da época (Ecco The Dolphin e Demon's Crest vieram à mente) faz com que Phantom 2040 tenha mais de 20 (!) finais disponíveis.
O jogo também é divertido pela quantidade de armas disponíveis e itens secretos que aumentam o poder do protagonista, mas isso somente se o jogador for inteligente suficiente para encontrá-los, ou caso contrário acabará apenas com a pistola comum.
Phantom 2040 não é tão famoso, mas isso não quer dizer que não seja um excelente jogo de ação e exploração, com gráficos e músicas acima da média. Se você gosta do Fantasma, ou apenas de um sólido jogo com as qualidades já citadas, vale a pena jogar.
E eu, por enquanto, vou tentar fazer um final diferente dos que os que eu já vi...



1995 - Phantom 2040


1995 - Phantom 2040


1995 - Phantom 2040


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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Gamegrafia: Side Pocket [1986-1998]

Eu sou um jogador.
Por mais redundante que essa afirmação pareça ser quando me descrevo, não são apenas video-games que fazem de mim um "player" de forma geral.
Com a óbvia exceção do simplório e carnavalesco Futebol, tenho consideração maior ou menor por todos os esportes mesmo não sendo um entusiasta, não acompanhando sequer os noticiários do gênero.
Ironicamente, os menos populares nessa república bolivariana decadente são os que eu mais gosto, como o bilhar. E, se não fosse pelos vários e vários dias nublados jogando Side Pocket no Mega Drive, eu jamais teria sequer conhecimento das regras e muito menos afinidade com o esporte.
Side Pocket é uma série de jogos de bilhar produzida pela Data East inicialmente para arcades, e em seguida para consoles domésticos.
Em comparação com o único jogo de bilhar conhecido por mim até aquele momento (O Lunar Ball do NES), Side Pocket me impressionou de verdade. Não somente pelo jogo em si, mas pela atmosfera de "cassino" que o jogo proporciona.
Quanto a jogabilidade, Side Pocket não tem segredo algum e qualquer iniciante que nunca teve contato com bilhar consegue se sair bem, desde que saiba usar as leis da física a seu favor, assim como um jogo de bilhar real.
O Side Pocket original teve duas sequências. A primeira, lançada exclusivamente para Sega Saturn, o jogador entra na pele do próprio falador (e ocasionalmente jogador) Minessota Fats, e a segunda vem com um modo história e gráficos totalmente 3D, com as regras mais populares do bilhar como 8 Ball e 9Ball.
Infelizmente Side Pocket acabou sendo praticamente esquecido, mas é sem dúvida um dos melhores e mais divertidos jogos de bilhar que existe, e me fez e ainda faz eu passar horas e horas jogando bilhar de qualidade sem precisar ir no boteco da esquina.


1986 - Side Pocket


1987 - Side Pocket


1990 - Side Pocket


1992 - Side Pocket


1994 - Side Pocket


1994 - Side Pocket


1995 - Side Pocket 2: Densetsu No Hustler


1997 - Side Pocket 3


1998 - Side Pocket 3


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