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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

As Artworks Mais Infiéis (e toscas) que eu Conheço

Como um colecionador, ver a versão "retail" completa de um jogo é um motivo de alegria. Até porque, um jogo não é composto apenas do jogo propriamente dito como a maioria de nós brasileiros temos em mente, mas de tudo que o acompanha, como a caixa e o manual. E graças a grandes artistas (incluindo um dos que mais admiro, Roger Dean, responsável pelas artworks do Asia, Yes e outras bandas) as capas dos jogos deixaram de existir apenas para proteger a mídia em que está o software. Na verdade, o desenho das capas complementam ainda mais a atmosfera do jogo, chamando a atenção de quem nunca teve contato com o mesmo. Porém na era 8-16 bit, o entendimento do que era uma boa capa era muito diferente entre o ocidente e oriente, e graças a isso algumas conversões de artworks para o público americano falharam, e feio, graças a desonestidade entre a capa e o jogo em si.
Eu, particularmente, nunca entendi a necessidade das artworks serem muitas vezes totalmente redesenhadas a ponto de não terem absolutamente nada a ver com o produto em questão, mas sei que é algo bem antigo. Desde a primeira alavancada dos video-games após o crash na indústria em 1983 os jogos sofrem cortes, censuras, e muitos erros na tradução em suas conversões (isso tudo muito graças a Nintendo e sua política na época), mas o estrago que as capas experimentam ainda é muito maior. Por sorte, e também talvez graças a popularização dos animes nas Américas, as artworks foram mantidas e hoje em dia são praticamente inalteradas, não importando a versão.
Como existem na internet milhares de listas sobre capas de jogos tanto ruins quanto boas, decidi postar as que eu considero mais toscas possíveis se comparado com o jogo que essas representam.



Defenders Of Oasis

(Shadam Crusader: Harukanaru Oukoku)
O primeiro jogo da série Oasis (apenas no ocidente, já que no japão é um stand-alone baseado nas mil e uma noites, Alladin e mitologia da Mesopotâmia) tem uma artwork japonesa muito linda,  porém a americana parece ser uma versão genérica de algum álbum do Manowar. Esse era o tratamento que a maioria dos RPGs da época tinham, independente do tema.


Breath Of Fire
Seguindo a linha dos RPGs, acabaram por transformar o Ryu do Breath of Fire num Conan de cabelo Azul. Esse desenho alá história em quadrinhos não me agradou nem um pouco, porque eu já havia visto a artwork original antes.


Super Valis IV
(Super Valis: Akaki Tsuki no Otome)
  
Todos os jogos da série Valis tem uma arte impecável tanto no jogo quanto na capa, e se você já viu sabe do que eu estou falando (se não viu, clique aqui). Porém, a versão americana do quarto jogo da franquia para SNES é simplesmente ridícula.


Rival Turf!
(Rushing Beat)
O primeiro jogo da série Rushing Beat não tem a melhor capa de todos os tempos em um jogo, mas a versão americana quebra os limites da tosquice. Colocaram dois moleques que saíram diretamente de uma sitcom dos anos 90 para representar os protagonistas do game, mas nem a roupa se parece. Jamais entenderei em que o pessoal da Jaleco estava pensando quando decidiram fazer uma capa dessas.


Rockman
Sim, por mais que me doa, creio que a artwork americana do primeiro Rockman é a mais grotesca que existe na história da civilização moderna. Simplesmente o desenho não tem absolutamente nada a ver, nem ao menos lembra o jogo. Por que raios o Mega Man está com uma pistola e com aquela roupa podre preso em uma cidade mais ridícula ainda? Se dependesse da capa americana, Rockman não teria tido nenhuma sequência sequer.

Depois desse show de horrores, não há porque não preferir a versão original das artworks dos jogos.


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See Ya...Have Fun! o/

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